sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Hymno de Alkeu aos Dioskoúros


abandonai o estelar Olympo e vinde
poderosos filhos de Zeus e de Leda
com a vossa coragem propícia revelai-vos Kástor
e Polydeukes

vós que por toda a terra e todo o mar
cavalgais os vossos velozes cavalos
prontos para nos protegerdes da morte
gélida

vós que vos lançais para o topo das naus robustas
ao resplandecerdes ao longe de cima dos mastros
à negra nau trazeis uma luz
nos perigos da noite


Αλκæoς. Hymno aos Dioskoúros. 
Tradução minha.


δεῦτ' Όλυμπον αστέροπον λίποντες
παῖδες ίφθιμοι Δίος ηδὲ Λήδας
ιλλάῳ θύμῳ προφάνητε Κάστορ
καὶ Πολύδευκες

οὶ κὰτ εύρηαν χθόνα καὶ θάλασσαν
παῖσαν έρχεσθ' ωκυπόδων επ' ίππων
ρῆα δ' ανθρώποις θανάτω ρύεσθε
ζακρυόεντος

ευεδρῶν θρῴσκοντες ὸν' άκρα νάων
τήλοθεν λάμπροι πρότον' αμφιβάντες
αργαλέᾳ δ' εν νύκτι φάος φέροντες
νᾶῑ μελαίνᾳ

Poema #14 na edição em Lyra Græca I (J. M. Edmonds edidit). William Heinemann (1922).
Variações minhas.

Imagem #1: Estátua romana de Castor e Pollux a cavalgar cavalos e tritões @ Museu Arqueológico de Nápoles.
Imagem #2: Pietro da Cortona, Estudo de um dos Dioscuros para o tecto da Sala de Marte no Palácio Pitti. @ Nova York, Mia N. Weiner. (1644 - 1646)

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